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Educação, UERN e greve. Uma visão diferente por Sergio Rubens 2i4030


Espaço Educação e Cultura
Notícias novas são divulgadas a toda hora sobre a greve dos professores da UERN. A governadora que ameaça suspender salários dos professores grevistas, a justiça que nega liminar do governo que pedia ilegalidade da greve, o presidente da ADUERN declara que não se pode reter o salário dos professores sem uma determinação legal para isso, pois caso isso fosse feito seria crime. Enfim, contudo isso os universitários da instituição querem saber quando voltarão a estudar?

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Outro acontecimento alarmante foi com o deputado Getúlio Rêgo que pronunciou para uma caravana de professores, técnicos istrativos e estudantes da UERN que faziam um protesto na cidade de Pau dos Ferros a seguinte frase: “A caravana a e os cães ladram”. Esse comentário gerou revolta entre os professores e todos os envolvido no protesto. Afinal essa é uma atitude digna de falta de caráter e respeito com o povo e principalmente com a educação e todos que trabalham nela.


Para relembrar, no ano ado, a atual governadora do estado prometeu o aumento salarial dos professores da UERN para ser pago em três parcelas anuais, as quais seriam pagas em abril de 2012, abril de 2013 e abril de 2014. Acordo esse que não foi cumprido pelo governo do estado. O mais irônico de tudo, é que mesmo sabendo que não cumpriu sua parte no acordo, a governadora ainda tem a audácia de ameaçar suspender os pagamentos dos grevistas no mês de maio.


Outro fato curioso é que, sabe-se que é proibido por lei o reajuste salarial em ano eleitoral, no período de três meses antecedentes a data da eleição, sabendo-se que a eleição acontece no mês de outubro, a governadora teria até o final do mês de junho para cumprir o acordo com os professores. Mas caso isso não aconteça, qual seria a decisão dos professores? Voltar com as aulas depois de um bom tempo de paralisação sem o resultado esperado? Porque mesmo sabendo desse fato, no qual o governo certamente usará como argumento para não cumprir o acordo, iniciou-se uma greve correndo o risco de chegar a essa data e não conseguir o resultado esperado?


São muitos questionamentos e muitas dúvidas que se a na mente de milhares de alunos nesse momento. Em um país, mais especificamente em um estado, muito preocupado com a copa do mundo e com as eleições, a educação como sempre fica a mercê da boa vontade de alguns políticos que nos representam e que muitas vezes esquecem que são eles que devem nos servir e não nós que devemos servir a eles.


Em meio à disputa entre governo e professores, os alunos nada podem fazer a não ser esperar por uma decisão entre ambas as partes. Em um país que se diz democrático, os maiores interessados no caso não tem vez nem voz.

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