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Paralamas do Sucesso, 30 anos de entrega a boa musica Por Gustavo Costa 6o1u3x

Espaço: O que os olhos não veem o coração sente
Os Paralamas do Sucesso estão completando 30 anos de história de grande relevância para a musica popular Brasileira. A história dessa grande banda começou assim: No final dos anos 70, se encontraram em Brasília Herbert Vianna e Bi Ribeiro, e começaram na ocasião a tocar juntos. Em 1981/1982 Herbert se muda para o Rio de Janeiro para estudar em colégio militar, e Bi Ribeiro também vai para o Rio terminar o ensino médio, e lá dão continuidade ao trabalho musical, junta-se a eles o baterista Vital, e como os problemas de músicos que convivem em bandas acontecem, não seria diferente com os Paralamas. 

Em meados de 1982 os Paralamas iam tocar na Universidade Rural do Rio de Janeiro, mais o baterista Vital comprou uma moto ou a se sentir total, e deu um furo com a banda, não aparecendo para o show, eis que entra em sena o baterista, a maquina de tocar João Barone, que substituiu Vital que mais tarde virou letra de musica e de lá não mais saiu. 

Em 1985 os Paralamas já tinham dois discos gravados, e já tocavam nas rádios Fluminenses,  sucessos como: ("Óculos", "Me Liga", "Meu Erro", "Romance Ideal", "Ska"), e com a aclamação da crítica surge o convite para a banda participar do primeiro Rock in Rio, sendo considerado como um dos melhores shows do festival. Herbert Vianna (guitarra e voz), subiu ao palco e mandou para a plateia um discurso inflamado em relação ao comportamento do publico na noite ada, que teriam jogado pedras e latas na banda Kid Abelha e no cantor Eduardo Dusek, e pediu que ao invés de jogarem pedras e latas, estudassem guitarra pra que no próximo festival pudessem ter a competência de subir no palco e tocar. Fez menção também a escolha feita pelos parlamentares do primeiro presidente civil após o golpe militar, tocando a musica “Inútil” da banda “Ultraje a Rigor”, que diz: “A gente não sabemos escolher presidente, A gente não sabemos tomar conta da gente, A gente não sabemos nem escovar os dente, Tem gringo pensando que nóis é indigente...”. 

Satirizando a não escolha do presidente pelo voto popular. E a aclamação com aplausos foi unanime. Firmava-se ali a força e personalidade da banda. Prosseguiram na estrada tocando, gravando, e em 1988 gravaram o disco “Bora-Bora” acrescentando metais ao som da banda e o tecladista João Fera, que seguiu na historia da banda como musico de apoio. 

O disco continha musicas de cunho político-social como "O Beco" com as introspectivas "Quase Um Segundo" e "Uns Dias", reflexo do fim do relacionamento com a cantora Paula Toller (Kid Abelha), figurinha que gostava de se relacionar com a moçada do rock da época. Entrando pela década de 90, a banda a a ter reconhecimento na América Latina, mais aqui no país devido a complicada situação financeira a banda também teve seu baque, vindo a sair da turbulência no meio da década, gravando o disco ao vivo “Vamo Batê Lata”, era acompanhado de um CD com 4 músicas inéditas, e o sucesso de "Uma Brasileira" (parceria de Herbert com Carlinhos Brown e participação de Djavan). 

Não deixando de lado a crítica politica lançando a musica “Luiz Inácio” (300 picaretas), que falava sobre os anões do orçamento “Escândalo da época”. E voltavam-se para eles os holofotes da critica e publico, resultando na maior vendagem da carreira da banda (900 mil cópias). Em 4 de Fevereiro de 2001, um ultraleve pilotado por Herbert Vianna teve um acidente em Mangaratiba, no qual o musico ia para a casa do guitarrista Dado Villa-Lobos (Legião Urbana). A queda do seu ultraleve provocou a morte de Lucy, sua esposa. Herbert fora resgatado e levado para a capital. As sequelas foram duras, e o musico teve que se reinventar, agora cadeirante, paraplégico, voltava a tocar e operar os pedais de efeitos com as mão. Estava de volta mais uma vez a Banda, lançando o disco “Longo Caminho”. 

A volta às turnês teve muito êxito, com shows lotados, até pela curiosidade do público em saber das reais condições de Herbert e da ansiedade em ver a banda reunida novamente. Tudo isso, aliado aos novos sucessos radiofônicos ("O Calibre", "Seguindo Estrelas", "Cuide Bem do Seu Amor" - esta última incluída na trilha sonora da novela Sabor da Paixão). Aproveitando o caráter fortemente emocional e emocionado dos shows da turnê, a banda grava Uns Dias Ao Vivo(2004), cheio de participações especiais (Dado Villa-LobosAndreas KisserEdgard ScandurraDjavanNando ReisPaulo MiklosGeorge Israel e Roberto Frejat). O disco mostrou uma banda pesada que quase nunca havia se visto. A banda continua junta com, Herbert Vianna (guitarra e voz), Bi Ribeiro (contrabaixo) e João Barone (Bateria). É prometido para este ano um disco de carreira e um disco solo do Herbert em que ele canta as musicas que foram compostas por ele mas interpretadas por mulheres. “Paralamas do Sucesso, 30 anos de entrega a boa musica”.

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Todas as Segundas acompanhe aqui no blog o espaço do músico Gustavo Costa "Os que os olhos não veem o coração sente".

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